Ressonância Magnética na medicina veterinária: o que ela pode oferecer?

Ressonância Magnética na medicina veterinária: o que ela pode oferecer?

Assim como outros exames da medicina humana, a ressonância magnética também se faz presente no universo veterinário, porém não é tão difundida quanto, principalmente na medicina veterinária brasileira.

Essa tecnologia permite a obtenção de imagens através de ondas de radiofrequência quando o paciente está dentro do campo de força magnético, sendo um exame não invasivo e indolor.

Pode ser utilizada em diversas situações e enfermidades, como um auxílio diagnóstico, uma vez que se pode avaliar qualquer parte do corpo do paciente, quando ele é posicionado dentro desse campo.

Este exame pode proporcionar um diagnóstico precoce e por isso seus laudos são valiosos, necessitando de uma análise assertiva, por isso se faz necessária a presença de um profissional especializado capaz de interpretar corretamente as imagens para um laudo confiável. 

De acordo com a especialista em ressonância magnética da Imagem.vet, Dra. Juliana Derenne, o exame analisa a estrutura química e tem como resultado imagens com excelente definição e contraste entre diferentes tecidos (saudáveis e doentes). Além disso, as imagens são tridimensionais e podem mostrar estruturas bem pequenas, por isso tem superioridade em relação a outros métodos, como raio-x, ultrassom e tomografia.

A ressonância magnética é indicada para análises do crânio, coluna vertebral, pescoço, músculos, ossos e articulações, assim como raiz nervosa. Para realizar o procedimento é necessário que o animal esteja imóvel, por isso deve ser submetido à uma anestesia geral, por isso também são feitos exames pré anestésicos. 

Por enquanto a tecnologia da ressonância não atinge todas as clínicas no Brasil, mas está crescendo com forte potencial de revolucionar a medicina veterinária. É importante ressaltar, qualquer dúvida procure um especialista.