Ressonância magnética no Brasil e crescimento no setor veterinário

Ressonância magnética no Brasil e crescimento no setor veterinário

Você sabia que atualmente existem apenas nove aparelhos de ressonância magnética para uso veterinário no Brasil?

Parece pouco e realmente é. Para entender os motivos, precisamos recorrer à história e analisar as especificidades desse tipo de exame.

E começa no próprio desenvolvimento do aparelho de ressonância, que não foi tão rápido. Entre a primeira imagem de parte do corpo humano já feita (um dedo, em 1976) e o primeiro aparelho de uso médico instalado passaram-se seis anos. A chegada ao Brasil para uso veterinário ocorreu somente em 2012 e, de lá para cá, temos avançado lentamente.

O custo elevado é fator decisivo nesse processo. O exame de ressonância é fundamentado em campos magnéticos e possui uma base física mais complexa que a tomografia, por exemplo. Associada à necessidade da construção de uma gaiola de Faraday, um potente sistema de refrigeração e manutenção frequente, instalar e manter um equipamento desse tipo custa caro.

Por outro lado, a ressonância tem a vantagem de não envolver radiação ionizante e de utilizar parâmetros tissulares que permitem uma alta resolução, discriminação e contraste dos tecidos moles em diversos planos. É um grande avanço nos métodos por imagem, que contribui para o diagnóstico e acompanhamento de casos, em especial para a neurologia, quando olhamos para avaliações de complexas estruturas e lesões que acometem o sistema nervoso e que são limitadas nas imagens tomográficas.

Os benefícios da ressonância são inúmeros e mais do que justificam a necessidade de uma ampla utilização. Temos muito a avançar no Brasil, tanto no aspecto de tecnologia, quanto na capacitação de profissionais que saibam utilizá-la. Os dois lados devem caminhar juntos para uma evolução necessária nos diagnósticos e tratamentos na medicina veterinária nacional.

Nós da imagem.vet apoiamos e nos dedicamos todos os dias para que esse avanço possa acontecer. O que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário!